Agora há pouco lia as notícias e notei que uma falava sobre um “novo” app para funcionários do SUS poderem fazer notificações de “ocorrências”.
Não estava definido o que são “ocorrências”, o termo é normalmente associado a falhas, erros, problemas, ou seja, um BO (Boletim de Ocorrência) raramente é algo bom.
Primeiro fiquei surpreso por isso não existir, mas isso explica porque vou ao SUS pegar um remédio e o mesmo não aparece em meu app, o de usuário?
Fica claro que não existe um procedimento para o funcionário do SUS lançar a entrega de medicamentos ou mesmo vacinas, já que se pegar em uma farmácia aparece imediatamente em meu prontuário.
O mesmo ocorre com atendimentos médicos, quando compareço a um médico do SUS deveria estar no meu app, mas NUNCA aparece, o que me faz perguntar para que existe a opção se não é utilizada.
A notícia me fez lembrar de uma das várias ocorrências — no mal sentido do termo — que ocorreram comigo em uma unidade do SUS lá de Campo Grande, no MS.
Foi marcado um atendimento, como sempre as 6 da manhã, horário que marcam para TODOS os atendimentos, formando filas e pessoas capazes de chegar as 3da manhã, para serem atendidas “antes”. São pessoas que não se dão conta que vão esperar mais do que quem chegar DEPOIS deste horário, pois vai levar menos que 3 horas para serem atendidas… ou deveria.
Neste dia cheguei no horário marcado e já era perto das 10 da manhã, portanto 4 horas depois e ainda estava esperando, quando vejo chegar uma pessoa, pedir para o segurança chamar uma enfermeira e pouco depois esta pessoa estava sendo atendida, na frente de todos, que como eu, esperavam desde as 6.
Não foi uma suposição, por mero acaso fui atendido logo após ela, que saiu da sala do médico que me atenderia.
Perguntei a ele porque a pessoa foi atendida antes, já que não esperou nem mesmo 5 minutos, o médico disse que o controle de entrada era feito pela administração e não por ele e que também concordava que isso estava errado, porém, não tinha como saber.
Ok, não tinha porque duvidar do médico e decidi denunciar a situação, perguntei a um segurança onde estaria o livro de reclamações e depois de muita enrolação recebi o livro e fiz a denúncia.
Ao sair percebi que tinha esquecido minha caneta e voltei a sala para pegar, lá encontrei o DIRETOR da unidade escrevendo no mesmo livro e ficou evidente que estava questionando a minha reclamação.
Pedi para ver o que ele tinha escrito e recusou, inclusive chamou o segurança para me retirar do local, mas ai mexeu com meus brios, ameacei chamar a polícia e acabei tendo acesso ao livro.
Logo após a minha reclamação ele escreveu algo que no momento não lembro exatamente o que era, mas afirmava que a minha reclamação deveria ser desconsidera e que eu estaria criando problemas no local, ou seja, tentava descaracterizar o ocorrido e até ele tentar me impedir de ver um livro que é feito para as pessoas terem acesso tenho certeza que não havia criado nenhum “problema”.
Enviei pela Internet outra reclamação a corregedoria do SUS, narrando todos os fatos, teoricamente não poderiam mexer no tal livro e estava claro que ele pretendia “passar pano” no fato de que tinha acontecido uma irregularidade bastante grave, pois uma enfermeira passar alguém a frente de todos que esperavam há pelo menos 4 horas para um atendimento com “hora marcada” me parece uma grande irregularidade e o DIRETOR da unidade ser cúmplice disso é ainda pior.
Claro que não aconteceu nada, responderam dizendo que seria investigado e se foi ficou lá entre eles e pior, passei a ser mal atendido naquele posto, a ponto de precisar pedir para ser atendido em outro, me marcaram.
Não foi a primeira e nem a última vez que aconteceu algo similar, mas o resultado é sempre o mesmo, a “corregedoria” ignora, na maioria das vezes sequer dá uma resposta. Em uma destas vezes levaram a bagatela de 4 anos para me responder, ligaram para meu telefone e eu nem lembrava do que se tratava, o interlocutor perguntava se eu ainda queria fazer a denúncia… poxa, se nem lembrava o que foi, seria difícil fazer, sem contar que se fiz é evidente que queria.
Já aconteceu de eu denunciar um médico e nem era meu médico, ele atendia minha mãe e foi grosseiro com ela em minha presença, aliás era com todos e a mãe nem queria que eu denunciasse, mas a convenci de que se ninguém fizesse o cara continuaria a ser grosseiro.
Ela também teve que mudar de postinho, o próprio médico disse para ela que não adiantava denunciar, ou seja, além de ter acesso a quem o denunciou ainda ousou fazer ameaças e pior que ficou por isso mesmo, ela teve que passar a ir em outro postinho.
Claro que se um funcionário público se sentir ofendido ou maltratado pode chamar a polícia, com até a lei que define que se isso ocorrer durante a prestação do serviço pode dar cadeia… então, por que não dá cadeia também se um funcionário público fizer isso?
Leis deveriam valer para todos e não apenas para um lado, mas sabemos que não funciona assim.
Claro que o funcionário público precisa ser respeitado, mas quem paga o salário dele somos nós, o dinheiro vem dos impostos que pagamos, então é evidente que não deveriam ter privilégios, como ter um app exclusivamente para suas ocorrências, que evidentemente o público não terá acesso.
Atualmente passei a usar dois remédios de alto custo, nem é tão alto assim, sei de pessoas que usam remédios que custam 10 mil reais uma única aplicação, o meu custa 200 reais por mês, nem considero o custo alto, só que recebo apenas um salário mínimo e já tenho que pagar por outros remédios, se tirar mais 200 vou acabar gastanto meu salário todo apenas com remédios.
Acontece que tem uma lei que diz que após os 65 anos (tenho 66) se o médico indicar não é para discutir e realmente, assim que dei entrada passei a receber dois remédios que não usava porque não dava para pagar e demonstraram ser muito eficiente, creio que se os usasse antes, talvez não tivesse perdido minha perna, o que ocorreu por problemas com a diabete.
Acontece que o SUS cria situações que complicam a entrega destes remédios, como, por exemplo, ter que levar PESSOALMENTE as receitas todos os meses e isso os médicos resolvem imprimindo receitas para 6 meses, ou teriam que marcar consulta todo mês, só para isso.
Então o que fazem os administradores das farmácias do SUS, criam um questionário que precisa ser levado ao médico a cada vez que for pegar o remédio, impedindo assim que possam fazer a receita.
Antes disso ocorrer ficaram meses, simplesmente sem entregar, ignorando uma ordem judicial, pois é um juiz que precisa decidir se o paciente tem direito a receber ou não os tais remédios.
Claro que possivelmente devem existir remédios — aqueles de 10 mil a dose — que justificaria isso, mas me obrigar a ir em dois lugares onde o atendimento é difícil todo mês representa uma evidente interferência em simplesmente cumprir a lei, pois se é um remédio que diz na receita que preciso usar até morrer só podem estar desejando que eu morra mais cedo, talvez de raiva.
Acho que o SUS é uma excelente ideia, funciona melhor que os sistemas de saúde de países mais desenvolvidos que o Brasil, no entanto, existem funcionários que roubam os remédios para vender a um mercado negro e ainda que se comprove isso, denunciar é praticamente impossível e quando acontece é inútil, pois ninguém está interessado em investigar.
Tem a opção no app do usuário, mas além de ser ignorada muitos têm medo das consequências, pois a perseguição posterior é praticamente garantida.
A falha obviamente não é do sistema, mas humana, sempre tem um “fidumégua” que vai dar um jeitinho para piorar o que já está ruim.
Tinha melhorado quando o “amor” não estava no poder e quando não colocaram para dirigir o país um Ladrão, com “éle” maiúsculo, que pediu adiantados 200 bilhões para pagar “Auxílio Brasil” e em seguida retirou do pagamento 6 milhões de brasileiros (eu inclusive) mas adora gastar por conta em benésses pessoais e para seus apaniguados.
Chato é ver Congresso e Senado apoiando coisas assim, em troca de dinheiro sujo. Virou tudo uma cáfila de ladrões e quem deveria mandar prender está é soltando criminosos de alta capacidade destrutiva.
E só para completar e finalizar este manifesto…
As notícias mais desanimadoras que poderíamos ter neste final de ano de 2023 é ver (mais) uma guerra entre Israel e Palestina acontecer ao vivo e a cores, com mais de 2 mil mortes em apenas dois dias de conflito, mas o pior nem é isso… o pior é que nosso desgoverno, que tira ajuda financeira de 6 milhões de pessoas está importando “refugiados” de países conhecidos por abrigar e apoiar terroristas para o Brasil, já entraram AOS MILHARES com direito a aluguel pago pelo governo e pasmem… salário mínimo para se infiltrarem em nossa sociedade… óbvio que todos têm treinamento para terrorismo e que em breve estarão atuando para tornar nossa vida ainda mais complicada.
Nem acredito em inferno, mas se houver um, não precisa morrer para conhecer, vamos conhecer ainda em vida, o emissário do capeta já se apresentou e sua marca é ter apenas 9 dedos.
